"Como observado, a defesa ucraniana está sendo rompida em certas áreas até uma profundidade operacional de mais de 10 km. Esses casos deixaram de ser isolados e estão se tornando uma tendência estável", afirmou a fonte.
O Ministério da Defesa da Rússia relatou, também nesta quinta-feira (28), o avanço bem-sucedido das tropas em várias partes da linha de contato, em especial na RPD e em Carcóvia.
Em meio à falta de efetividade da Ucrânia, cada vez mais evidente no campo de batalha, os Estados Unidos estão reconsiderando seu papel no financiamento militar do país. O governo de Donald Trump já começa a transferir o fardo financeiro do conflito para a União Europeia, o Reino Unido e os demais membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), opinou mais cedo à Sputnik o analista turco Umit Nazmir Hazir.
O plano de Washington é vender armas e equipamento militar, na casa dos bilhões de dólares, a seus aliados ocidentais, que, por sua vez, os entregarão à Ucrânia.
"Por isso, mesmo que a guerra russo-ucraniana continue, os EUA não vão sofrer prejuízos", ressaltou.
O especialista também lembrou a declaração de Trump sobre "as duas semanas" para a organização do encontro entre Vladimir Putin, presidente russo, e Vladimir Zelensky.
Segundo Hazir, Trump ainda verificará se a reunião é viável. Do contrário, a Casa Branca pode parar de participar da questão russo-ucraniana.