A mídia escreve que, até 2022, os EUA usavam os serviços de fornecedores de TNT da China, Rússia, Ucrânia e Polônia, que ofereciam o material "a preços baixos".
Destaca-se que o TNT para uso comercial também pode ser obtido a partir de antigos projéteis, minas e bombas que já eram considerados velhos demais para serem usados pelos militares dos EUA.
"Estas fontes [munições antigas] estão esgotadas, uma vez que o Exército dos EUA decidiu deixar em seu arsenal armas mais velhas desde [...] 2022", relata o NYT com referência a funcionários da indústria que trabalha com explosivos.
O jornal acrescenta que anteriormente a Polônia ficou "o único fornecedor autorizado de TNT ao Pentágono", mas o país envia a maior parte da substância produzida para a Ucrânia.
"Isso ocorre depois que as outras duas principais fontes de TNT, Rússia e China, cessaram os abastecimentos aos EUA", acrescentaram autoridades.
O jornal avança ainda que, na sequência disso, o Congresso dos EUA aprovou US$ 435 milhões (R$ 2,3 bilhões) para construção de uma fábrica de TNT em Kentucky, que deve estar operacional em 2028.