"Eles buscam muitas coisas, primeiro procuram é o petróleo, não é o tráfico de drogas, é o petróleo, é o gás. Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo, que é agora aumentada por novos fatores de recuperação que há com a tecnologia para o petróleo. Tem a quarta reserva de gás, que há em todo o Caribe, precisamente onde essas pessoas mandaram a frota", afirmou Maduro ao ser questionado sobre o interesse americano após a operação militar.
A isso soma-se "o que poderia ser a primeira reserva de ouro do mundo", assim como "30 milhões de hectares de terra agrícola cultivável", água em abundância e uma posição geográfica estratégica, que serve de ligação ao Centro e América do Norte, bem como com o oceano Atlântico.
No mês passado de agosto, a mídia internacional informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, secretamente autorizou o uso da força militar contra cartéis de drogas latino-americanos, acusando injustamente Nicolás Maduro de ligação com o suposto "Cartel de los Soles", e a procuradora-geral Pam Bondi ofereceu uma recompensa de US$ 50 milhões (R$ 300 milhões) por informações que levem à sua captura.
Isso foi denunciado por Caracas como manobras orientadas a forçar uma mudança política e apoderar-se dos recursos naturais que possui o país sul-americano.
Para lidar com a implantação dos EUA, Maduro convocou o alistamento voluntário na Milícia Bolivariana para a defesa da soberania da Venezuela.