"A ministra da Defesa, Margarita Robles, anunciou diversas medidas para reforçar o potencial de defesa da Ucrânia, bem como nas áreas de treinamento e ajuda humanitária. Os esforços da Espanha no treinamento das Forças Armadas da Ucrânia, no âmbito da Missão de Assistência Militar da União Europeia (EUMAM), já ultrapassaram 8 mil militares treinados", diz o comunicado da pasta.
O texto ressalta que a Espanha cumpre os compromissos assumidos no acordo bilateral de segurança com a Ucrânia e também apoia as iniciativas do grupo de contato para a defesa do país, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia.
Já a Rússia considera que o fornecimento de armas à Ucrânia atrapalha uma solução negociada, envolve diretamente os países da OTAN no conflito e representa um "jogo perigoso". Além disso, o Kremlin afirmou que o envio de armas ao país por parte do Ocidente terá efeitos negativos.
Europa já esgotou recursos de fundo para defesa
No fim de agosto, a mídia revelou que a União Europeia (UE) esgotou o programa de €150 bilhões (R$ 954 bilhões) para compras militares conjuntas, com 19 países-membros solicitando financiamento. A iniciativa visa fortalecer a defesa europeia diante dos desafios de segurança do continente e reduzir a dependência de armamentos de fora do bloco.
A iniciativa visa fortalecer os gastos com defesa em resposta à crise ucraniana e às exigências dos EUA por maior investimento europeu em armamentos. Além disso, muitos países indicaram que parte dos recursos será usada para apoiar a Ucrânia, tornando o projeto um símbolo de cooperação europeia em tempos de conflito.