"Olhando para a Europa, para os EUA, para o golfo, esses países começaram a articular suas preocupações com a agressão israelense, o que não acontecia antes devido à influência do lobby israelense, especialmente na política norte-americana", explicou Ozertem.
"O príncipe herdeiro saudita disse que [Riad] apoiará o Catar. No passado, sabíamos que o Catar e a Arábia Saudita tinham problemas políticos. Eles conseguiram resolvê-los. Agora estamos falando de uma aliança militar [...] uma opinião ou bloco anti-israelense na região entre atores locais [...] aumentando a probabilidade de um potencial confronto entre Israel e outros."
Queimando pontes
"Ao atacar Doha enquanto as negociações de paz para pôr fim ao genocídio de Gaza estavam em andamento, Netanyahu demonstrou mais uma vez seu desdém por negociações e sua preferência pela força bruta como solução definitiva", afirma Mehran Kamrava, professor de governo na Universidade de Georgetown, no Catar.