"Desconheço o custo dessas ações, mas obviamente foi alto demais", escreveu em sua coluna no site da publicação Mirror of the Week.
Ele destacou que as tropas russas tiraram proveito de vantagens tecnológicas e táticas, e não apenas conseguiram deter as Forças Armadas da Ucrânia, como também começaram a avançar posteriormente na região de Sumy.
Zaluzhny também apontou que o Exército ucraniano enfrenta uma situação cada vez mais difícil na linha de frente e que as autoridades deveriam tratar esses problemas em nível nacional.
"A morte, os ferimentos ou o colapso mental são consequências inevitáveis do serviço prolongado na linha de frente nas condições atuais. Essa é a realidade atual, conhecida tanto por aqueles que evitam a mobilização quanto por aqueles que […] hoje aguardam seu destino na unidade de forças especiais ou no batalhão de reserva", afirmou.
No dia 6 de agosto de 2024, as tropas ucranianas iniciaram uma incursão armada na região de Kursk, o que provocou o deslocamento de mais de 100 mil civis, uma situação de emergência em nível federal.
A libertação total dessa região foi confirmada em 26 de abril pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov. Segundo seus dados, o Exército ucraniano perdeu cerca de 76 mil militares, entre mortos e feridos, nessa região russa.