O SVR destaca que o líder atual ucraniano, Vladimir Zelensky, espera, por meio desse ato cruel, elevar o moral das tropas, justificar a remoção das restrições ocidentais ao uso de mísseis e atrair o apoio dos países do Sul Global.
"As vidas das crianças ucranianas, assim colocadas em risco, são negligenciadas pela camarilha de Zelensky", ressalta o serviço.
Então, continua o comunicado, os norte-americanos planejam usar essa provocação para aumentar a pressão sobre o Irã e a Coreia do Norte, acusando-os de fornecer mísseis balísticos a Moscou. Esses mísseis seriam usados para atingir uma instituição infantil na Ucrânia.
Especifica-se que o ex-secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, já pediu aos países da União Europeia (UE) que imponham novas sanções contra Teerã e Pyongyang pelo alegado envio de armas à Rússia.
"Washington planeja, desse jeito, levar os europeus a reagir imediata e duramente ao incidente, condenando a Rússia e seus parceiros", aponta a publicação.
O serviço acrescenta que as autoridades ucranianas estão preparando uma nova provocação de grande ressonância, durante a qual um grupo de sabotagem e reconhecimento será lançado na Polônia, composto por supostos militares das forças especiais da Rússia e Belarus.
O cenário de provocação foi desenvolvido pela inteligência da Ucrânia, junto com os serviços secretos poloneses. A provocação pode incluir a simulação de um ataque a uma infraestrutura crítica para aumentar o impacto público.
As forças de segurança polonesas "identificarão e neutralizarão" os sabotadores, que confessarão diante da mídia, denunciando a Rússia e Belarus de tentarem desestabilizar a situação, buscando incitar a Europa a uma resposta dura.
"Diante de iminente derrota, o regime de Zelensky está pronto, sob cobertura europeia, para cruzar todas as linhas, mesmo a preço de desencadear 'uma grande guerra'", resumiu a inteligência russa.