"Não é um problema interno do qual ele possa simplesmente se afastar: está paralisado o trabalho de todo o governo, exceto os serviços de emergência. E o mais importante é que a administração simplesmente não terá dinheiro", disse o cientista político Vladimir Batyuk, do Instituto de Estudos sobre EUA e Canadá da Academia de Ciências da Rússia, em entrevista à Sputnik.
"A suspensão do governo não vai ajudar a alterar essa política. As vendas provavelmente continuarão, mas apenas se os países europeus encontrarem recursos para pagar, o que também está em dúvida", destacou.
"Para lançar esses mísseis é necessário um sistema de lançamento que custa muito caro e existe em número limitado. Cada míssil, se não me engano, custa US$ 2,5 milhões [R$ 5,3 milhões]. O shutdown não afeta isso diretamente, mas, de qualquer forma, a questão dos Tomahawk ainda está longe de ser decidida", observou.