"O movimento reafirma […] transferir o controle da Faixa de Gaza para um comitê palestino composto por tecnocratas independentes, com base em um consenso nacional palestino e com o apoio de países árabes e islâmicos", disse o Hamas em um comunicado.
O Hamas também expressou prontidão para libertar todos os reféns israelenses vivos e entregar os corpos dos mortos, também na direção da proposta americana.
Na última segunda-feira (29), Trump revelou um plano de 20 pontos para resolver o conflito em Gaza. A proposta prevê, entre outras coisas, um cessar-fogo imediato e a libertação dos reféns em 72 horas.
O plano também estipula que o Hamas e outros movimentos devem renunciar ao seu envolvimento na governança de Gaza, tanto direta quanto indiretamente. De acordo com a proposta, o enclave deverá ser governado por um "comitê palestino tecnocrático e apolítico", supervisionado por um conselho internacional liderado por Trump.
Mais cedo, nesta sexta-feira (3), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o Hamas poderia escolher um caminho pacífico, mas que, se outra decisão fosse tomada, as consequências seriam severas.
"O Hamas tem a oportunidade de aceitar este plano e avançar de forma pacífica e próspera na região. E, se não o fizer, as consequências, infelizmente, serão muito trágicas."
Também nesta sexta, Trump deu uma declaração pressionando o movimento palestino, dando um ultimato ao Hamas para aceitar o acordo — do contrário, "um inferno" se instalaria sobre o grupo palestino.