Panorama internacional

SP tem mais de 100 casos suspeitos de intoxicação por metanol; Congresso avalia aumentar punição

A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo atualizou nesta sexta-feira (3) o número de casos de pessoas suspeitas de intoxicação com metanol. Segundo os registros, são 102 casos computados até o momento.
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Conforme a pasta, são 11 casos confirmados, com um óbito, na capital. Outros 91 casos estão sendo investigados, além de oito óbitos em investigação – cinco na capital, dois em São Bernardo do Campo e um em Cajuru.
Desde a segunda-feira (29), o governo do estado mantém um gabinete de crise para intensificar as ações e investigações sobre casos envolvendo intoxicação por metanol. Até o momento, dez estabelecimentos foram interditados após fiscalização e 30 pessoas foram presas ao longo deste ano. Somente nesta semana foram apreendidas 4.500 garrafas de bebidas alcoólicas.
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"Determinei que a Secretaria da Fazenda cancele, de forma cautelar, a inscrição estadual de todos os estabelecimentos flagrados vendendo bebidas falsificadas, adulteradas ou sem nota fiscal. Em São Paulo, faremos tudo para proteger a saúde, fazer cumprir a lei e garantir segurança ao consumidor", disse o governador Tarcísio de Freitas.

Motta quer projeto para aumentar pena por falsificação de bebidas

Em entrevista concedida à CNN Brasil nesta sexta-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que pretende levar ao Plenário o quanto antes um texto para aumentar as penas sobre falsificadores de bebidas. Segundo o parlamentar, o Estado precisa agir de maneira enérgica sobre o tema para evitar que o crime de falsificação de bebidas continue e faça mais vítimas no país.
Motta, inclusive, já designou o deputado Kiko Celeguim (PT-SP) como relator do projeto que classifica como crime hediondo adulteração de bebidas e alimentos com ingredientes que possam causar risco à vida ou grave ameaça à saúde dos cidadãos.
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