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Petrobras reclama que licença do Ibama para explorar Foz do Amazonas já deveria ter sido liberada

Em meio ao impasse sobre a obtenção da licença para explorar petróleo da bacia da Foz do Amazonas, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira (14) que a companhia esperava que o processo já tivesse sido resolvido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Sputnik
Conforme Chambriard, uma nova reunião será realizada entre as equipes da empresa e o órgão ainda nesta semana. A expectativa é iniciar as perfurações na região até o dia 21 de outubro.
"A preocupação agora é o dia 21 de outubro, que é o dia limite do contrato da sonda. Se a gente não começar a perfurar até o dia 21, essa sonda pode ser retirada da locação e se ela for retirada e substituída por outra sonda no futuro, o que vai acontecer é que o processo de licenciamento começa tudo de novo", afirmou a presidente.
Caso o processo não seja resolvido até a data, a companhia enfrentará dificuldades para a contratação de uma nova sonda que, segundo Chambriard, "é rara no mundo" e o aluguel tem custo diário de R$ 4,2 milhões à Petrobras.
"É uma das poucas sondas de última geração que existem no mundo. A gente tem duas, três sondas dessas no mundo todo. É uma sonda altamente demandada", destacou.
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Marina cita possível 'nova avaliação ambiental'

Na última semana, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o Ibama acompanha com atenção o pedido da companhia. "O que está tramitando no Ibama é uma licença para prospecção de petróleo, […] para verificar a quantidade, a qualidade e até mesmo se tem ou não tem petróleo", afirmou.
Caso seja encontrado petróleo em quantidade e qualidade para iniciar a exploração, a ministra enfatizou que será necessário um novo processo de "avaliação ambiental para a área sedimentar".
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