"De acordo com a diretriz da cúpula política, e após uma série de ataques significativos em resposta às violações do Hamas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) retomaram a aplicação do cessar-fogo", publicaram FDI no Telegram.
A corporação complementou, dizendo que "as FDI continuarão a defender o acordo de cessar-fogo e responderão firmemente a qualquer violação dele".
Retomada dos ataques
O cessar-fogo em Gaza sofreu seu maior revés neste domingo (19), após Israel lançar ataques aéreos no sul do enclave em resposta a uma suposta ofensiva do Hamas. Segundo autoridades israelenses, houve troca hostilidades na área desmilitarizada estabelecida pelo acordo.
O cessar-fogo em Gaza, mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte de um plano para encerrar o conflito de dois anos entre Israel e o Hamas, entrou em crise após os novos confrontos. Neste domingo, o Exército israelense lançou ataques aéreos no sul do enclave, alegando ter sido alvo de "múltiplos ataques" por parte de militantes palestinos.
Segundo autoridades militares israelenses, os ataques do Hamas incluíram o uso de franco-atiradores e lança-granadas em uma área próxima à chamada linha amarela — zona desmilitarizada definida pelo acordo de trégua, segundo o Financial Times. O Hamas, por sua vez, negou ter violado o cessar-fogo e acusou Israel de agir com base em "pretextos frágeis" para justificar sua ofensiva.
O episódio representa o maior desafio à trégua desde sua implementação, reacendendo as tensões e colocando em risco os esforços diplomáticos para estabilizar a região. A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos, diante da possibilidade de uma nova escalada do conflito.