Em setembro, Devlet Bahceli, líder do Partido do Movimento Nacionalista (MHP), propôs a criação de uma aliança estratégica entre Turquia, Rússia e China. O político apresentou a ideia como um contrapeso à chamada "coalizão do mal", termo usado para se referir aos Estados Unidos e Israel.
Ao comentar a proposta de Bahсeli, o presidente turco Recep Erdogan declarou que ainda não teve tempo de analisá-la em detalhes, mas expressou esperança de que "tudo acabe bem".
"A aliança entre Turquia, Rússia e China, se implementada dentro de uma estrutura institucional adequada, levará não apenas a uma aproximação geopolítica, mas também à criação de um novo paradigma de desenvolvimento econômico", disse Latifoglu à agência.
O especialista acrescentou que cada país do possível bloco contribuiria com recursos fundamentais: segurança energética através da Rússia, estabilidade financeira com o capital e as reservas da China, e integração produtiva e tecnológica a partir do potencial industrial da Turquia.
"A combinação desses elementos permitirá que a Turquia alcance uma taxa real de crescimento econômico de 5% a 6% nos próximos dez anos e conquiste uma posição sólida entre as dez maiores economias do mundo até 2035", observou Latifoglu.
Em outubro, Dogu Perincek, líder do partido turco Vatan (Pátria), afirmou à Sputnik que uma aliança entre Rússia, China, Turquia e Irã poderia evitar uma possível guerra mundial, mas que, caso contrário, os Estados Unidos poderiam "perder o controle".