O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou neste sábado (25) as sanções aplicas pelos EUA ao presidente colombiano, Gustavo Petro.
Petro é acusado pelo presidente estadunidense, Donald Trump, de envolvimento no narcotráfico, e na sexta-feira (24) foi sancionado pelo Tesouro dos EUA, junto com o filho Nicolás Petro, a primeira-dama, Verónica Alcocer, e o ministro do Interior, Armando Benedetti.
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia expressou sua "forte rejeição" à inclusão do presidente, sua família e o ministro na lista de sanções.
Em postagem neste sábado nas redes sociais, Rodríguez criticou as sanções dos EUA contra Petro, classificando-as como "unilaterais", e disse que Washington continua se basear em "falsos pretextos" em suas relações com a América Latina e o Caribe.
"Condenamos as sanções unilaterais impostas pelo governo dos EUA contra Gustavo Petro, que são uma reação desesperada contra aqueles que falam a verdade. O governo dos EUA continua a se basear em mentiras e falsos pretextos em suas relações com a América Latina e o Caribe", escreveu o chanceler cubano na rede social X.
Ele também reiterou sua solidariedade a Petro diante do que chamou de "nova investida imperialista".
Recentemente, antes de partir para uma viagem pela Ásia, Trump, disse a jornalistas que o presidente colombiano é "um traficante de drogas".
Nas últimas semanas, os EUA têm usado repetidamente suas Forças armadas para destruir barcos no mar do Caribe, sob a justificativa de que transportavam drogas.