Operação militar especial russa

Rússia realizou testes de armas inovadoras durante treinamento de forças nucleares, diz Putin

O presidente russo, Vladimir Putin visitou um dos pontos de comando do agrupamento combinado de tropas, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, neste domingo (26).
Sputnik
Durante a sua visita, o líder russo foi informado pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, e pelos comandantes das tropas das direções de Kupyansk e Krasnoarmeisk (Pokrovsk, na denominação ucraniana), informou Peskov.
De acordo com ele, "foi indicado que na direção de Kupyansk estão até 5.000 soldados do Exército ucraniano cercados, na direção de Krasnoarmeisk estão cercados por volta de 5.500 militares ucranianos".
Por sua vez, Putin destacou que as forças ucranianas usam a população civil como escudo humano. O líder russo acrescentou que os soldados ucranianos são baleados nas costas por seus próprios companheiros de armas, não é fácil para eles se renderem.
O presidente da Rússia declarou que os comandantes dos agrupamentos de tropas russas devem continuar realizando as tarefas da operação militar especial, de acordo com o plano desenvolvido pelo Estado-Maior.
Durante a reunião com os comandantes dos agrupamentos de tropas envolvidos na operação militar especial, Putin disse que o treinamento das forças nucleares estratégicas confirmou a confiabilidade do escudo nuclear russo.
Os mísseis de cruzeiro estratégicos Burevestnik, com propulsor nuclear, é uma arma única que mais ninguém no mundo possui, disse o presidente russo Vladimir Putin.
"Estamos falando sobre o teste do míssil de cruzeiro de alcance ilimitado Burevestnik com uma unidade de energia nuclear. Sim, tenho um relatório da indústria e, em geral, conheço as avaliações do Ministério da Defesa. Isso é um equipamento único que mais ninguém no mundo possui", disse Putin.
A modernização das forças de dissuasão nuclear da Rússia está no mais alto nível, é superior a outros países nucleares, ressaltou o presidente.
Já o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, disse que o míssil de cruzeiro estratégico Burevestnik fez um voo de teste de 14.000 quilômetros, e que este não é o limite. Ele acrescentou que o referido míssil demonstrou elevada capacidade de contornar os sistemas antimísseis e de defesa antiaérea.
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