"O uso da inteligência artificial lhe dá [à tecnologia atômica] uma importância significativa e, em alguma medida, maior do que a ameaça nuclear do século XX. Porque a inteligência artificial pode ser uma ferramenta para aperfeiçoar uma eventual guerra nuclear, para fomentar o uso de ferramentas de guerra, como temos visto hoje."
"O uso dessas ferramentas é a vida real. Quando o presidente de um país, de uma grande potência, usa essas ferramentas para tentar construir uma verdade, construir uma imagem de submissão da população de outros países, ele está construindo diplomacia, está construindo relações internacionais. Essa é a vida real. Ou seja, não se trata de pensar que o vídeo construído seja uma substituição das relações diplomáticas, mas que o vídeo é, em si, a própria ação diplomática na sua maneira mais crua."
A diplomacIA não substitui o ser humano
"A IA pode construir possibilidades de cenários que podem ser utilizados pelos governos nas suas relações, que antes […] dependeriam muito da genialidade de algumas pessoas. E, nesse sentido, pode dar aos decisores muito mais possibilidades de construção de cenários e, efetivamente, de ação."