Panorama internacional

Presidente do Parlamento Europeu considera proibir acesso local aos sites da RT e da Sputnik

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, está considerando proibir o acesso aos sites da Sputnik e da RT nas redes e dispositivos do Parlamento Europeu, onde permanecem acessíveis apesar das restrições da UE, informa o Politico.
Sputnik
Segundo o veículo, o Grupo Europeu Conservador e Reformista (ECR Group, em inglês) do Parlamento Europeu propôs proibir o acesso aos sites de veículos de comunicação russos sujeitos a sanções da União Europeia (UE) nas redes e dispositivos do Parlamento Europeu. A iniciativa partiu do deputado letão Rihards Kols.
Atualmente, os sites de diversos veículos de comunicação permanecem acessíveis apesar das sanções. Entre os veículos de comunicação cujos sites seriam restringidos estão RT, Sputnik, ANO TV-Novosti (a entidade legal do canal de televisão RT), VGTRK e outros.
"Metsola está considerando essa possibilidade e examinando que medidas estão sendo tomadas em outras instituições da UE", comenta o Politico.
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Ao mesmo tempo, esclarece a mídia, alguns membros do grupo expressaram preocupação com a proposta, pois ela poderia abrir um precedente para o bloqueio de sites por motivos que não fossem de segurança, e apontaram as dificuldades técnicas e legais de implementar tais restrições.
A situação com a mídia russa no Ocidente tornou-se mais complexa nos últimos anos. Em novembro de 2016, o Parlamento Europeu adotou uma resolução pedindo medidas contra veículos de comunicação russos, nomeando a Sputnik e a RT como as principais ameaças.
Vários políticos ocidentais, incluindo senadores e membros do Congresso dos EUA, bem como o presidente da França, acusaram a Sputnik e a RT de interferir nas eleições americanas e francesas, mas não apresentaram provas. Autoridades russas rejeitaram as alegações, dizendo serem infundadas.
A UE impôs sanções aos principais veículos de comunicação russos, proibindo-os de fazer transmissões na zona do bloco. Essa decisão foi tomada sem que se tenha recorrido a tribunais ou órgãos reguladores nacionais responsáveis ​​pelos mercados de mídia de cada país.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou não esperava que o Ocidente impusesse sanções a jornalistas, atletas e figuras culturais.
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