Velosa afirmou que a cúpula vai fracassar, pois está sendo boicotada pelos líderes europeus e latino-americanos.
"A ausência de vários líderes europeus na cúpula afetará negativamente o andamento dos trabalhos para aproximar essas duas regiões […]. Não haverá resultados absolutamente significativos justamente pela ausência não só de chefes de Estado e de governo, mas também da alta liderança da UE", ressaltou.
Conforme destacou o interlocutor da agência, alguns presidentes latino-americanos também não irão à Colômbia, então o efeito do evento será extremamente limitado.
Assim, finalizou, em seguida, as partes terão que buscar novas oportunidades e plataformas para aproximar a UE da região latino-americana.
Cabe sublinhar que a cúpula CELAC–UE está prevista para os dias 9 e 10 de novembro, na Colômbia, em meio a grandes tensões na América Latina por conta de atuações recentes de forças dos Estados Unidos na região.
Em setembro e outubro, os EUA usaram seu Exército para destruir barcos perto da costa da Venezuela, supostamente transportando drogas.
Em novembro, o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela estavam contados, mas garantiu que Washington não planeja lutar contra Caracas.
O chefe de Estado da Colômbia, Gustavo Petro, em 21 de outubro, criticou os EUA por suas ações contra a Venezuela, acusando Trump de tentar conquistar a república bolivariana sob o pretexto de luta contra o tráfico de drogas.