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Colômbia firma parceria com Egito para atuar contra recrutamento de mercenários

© AP Photo / Ivan ValenciaGustavo Petro, presidente colombiano, no 100º dia de sua administração no gabinete da Casa de Nariño. Bogotá, 15 de novembro de 2022
Gustavo Petro, presidente colombiano, no 100º dia de sua administração no gabinete da Casa de Nariño. Bogotá, 15 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.10.2025
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O acordo de cooperação para atuar contra o recrutamento de mercenários colombianos mundo afora foi firmado durante encontro no Cairo entre os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, nesta sexta-feira (31).
"Vamos investigar e punir os casos de mercenarismo envolvendo colombianos e sua participação em genocídios e conflitos. A polícia colombiana cooperará com as forças de segurança do Egito e de outros países árabes para desmantelar as máfias do narcotráfico, do tráfico de pessoas e do mercenarismo, que também é uma forma de escravidão moderna", escreveu Petro em sua conta na rede social X.
Segundo o presidente, o encontro também abordou a possível participação da Colômbia nos esforços de reconstrução da Faixa de Gaza. Petro afirmou ainda que, como membro do Conselho de Segurança da ONU, seu país atuará com "máxima responsabilidade" diante das crises internacionais, incluindo os conflitos no Sudão e a disputa pelo rio Nilo entre Egito e Etiópia.
O líder colombiano está em uma viagem diplomática pelo Oriente Médio. Antes do Egito, ele se reuniu com autoridades da Arábia Saudita e, nos próximos dias, deve visitar o Catar.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, à esquerda, aperta a mão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enquanto posam para fotógrafos, no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 7 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2025
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Projeto que proíbe atividades de mercenários

Nos últimos meses, a Colômbia tem discutido um projeto de lei para coibir as atividades de mercenários no país, já que a região é uma das preferidas na América Latina para o recrutamento dessas pessoas.
"Redes criminosas estão enganando colombianos, transformando-os em mercenários que lutam batalhas de outros em guerras de outros países — uma prática que leva a violações de direitos humanos e compromete a estabilidade internacional. Por isso, nós, do setor de defesa, buscamos a ratificação da convenção, o que nos permitirá combater de forma mais eficaz esse terrível mal", afirmou em nota neste mês o Ministério da Defesa da Colômbia.
Petro ainda afirmou no início do mês que as forças ucranianas tratam mercenários colombianos como "raça inferior" e "bucha de canhão". "Peço aos mercenários colombianos que retornem imediatamente ao país", disse.
No início deste ano, Petro chamou as atividades mercenárias de "roubo ao país", depois que o embaixador russo em Bogotá, Nikolai Tavdumadze, afirmou em entrevista à Sputnik que o número de colombianos que vão para a Ucrânia como mercenários continua alto. Diante disso, Petro afirmou ter solicitado ao parlamento do país que considerasse urgentemente um projeto de lei que proibisse atividades mercenárias.
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