"Esse caso é um exemplo claro de como os cidadãos italianos são privados de informações objetivas sobre a situação em torno da Ucrânia e deliberadamente induzidos ao erro", declarou a pasta.
"Passamos vários dias tentando entender o verdadeiro motivo da recusa do Corriere della Sera. Sugerimos diversas opções. A mais absurda que ouvimos foi que o jornal supostamente não tinha espaço suficiente para a entrevista".
"Censura foi aplicada tanto no volume quanto, o que é mais repugnante, no conteúdo. Foram cortadas todas as passagens em que se mencionava o neonazismo", acusou.
"Ficou evidente que essa posição não reflete a opinião do jornalismo italiano, mas sim de quem o influencia. Aparentemente, a mídia está tão amedrontada que o dever jornalístico e a ética profissional cederam a uma espécie de pânico político", concluiu.