Panorama internacional

Falta de unidade e atraso tecnológico em relação à Rússia: analista avalia situação real na OTAN

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é inferior à Rússia em todos os indicadores-chave, afirmou Larry Johnson, ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos.
Sputnik
Johnson apontou que a falta de unidade no bloco militar realmente está destruindo a organização.

"Em nenhuma área a OTAN tem superioridade ou domínio sobre a Rússia, em nenhuma", ressaltou o especialista.

Segundo ele, a divisão do bloco militar é causada pelos problemas econômicos dos países-membros.
Conforme especificou Johnson, a recessão causada pelo apoio financeiro prolongado a Kiev e as sanções contra Moscou estão, de fato, fragmentando a unidade e tornando impossível uma boa governança.
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Neste contexto, ele lembrou que nenhuma economia na parte europeia da OTAN cresce acima de 1,5%, e algumas, incluindo o Reino Unido, Alemanha e França, já estão em plena recessão.
Além disso, continuou, o aumento das sanções antirussas ocidentais levou países como a Bulgária e a Hungria a dizer que tais políticas estão matando e paralisando suas economias.
"Então, em vez de ver a OTAN se unir, a organização está fragmentada porque não há consenso", concluiu.
Os países-membros da OTAN, durante a cúpula realizada em Haia nos dias 24 e 25 de junho de 2025, assumiram compromissos condicionais de aumentar até 2035 suas despesas com defesa para o nível de 5% do PIB, partindo do atual nível de 2%, que ainda não foi alcançado por todos os países do bloco. O presidente russo Vladimir Putin já havia advertido anteriormente que, ao ampliar suas capacidades militares, o bloco militar está provocando a militarização global e uma corrida armamentista.
Nos últimos anos, a Rússia tem observado uma atividade sem precedentes da OTAN em suas fronteiras ocidentais. O bloco amplia suas iniciativas e as denomina contenção da agressão. Moscou já manifestou diversas vezes preocupação com o aumento das forças do bloco na Europa. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou estar aberto ao diálogo com a OTAN, mas em bases de igualdade, exigindo que o Ocidente abandone sua política de militarização do continente.
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