"A Ucrânia perdeu o status de Estado soberano. A Ucrânia existe porque o Ocidente quer que ela exista. Eles dão dinheiro, eles dão armas. Se o Ocidente parar de fornecer, tudo acaba. A Ucrânia não consegue se sustentar sozinha. Hoje, na Ucrânia, aposentadorias, salários, assistência social e benefícios para crianças são pagos com dinheiro do Ocidente", afirmou Orbán durante um comício.
Um dos principais críticos ao apoio da União Europeia ao país, Orbán afirmou no último mês que o conflito ucraniano já teria terminado se o bloco não tivesse impedido o avanço de negociações de paz.
"Todos sabem que, se Donald Trump fosse presidente, esse conflito nunca teria começado. E, se não o estivessem impedindo agora, já haveria paz", declarou Orbán diante de manifestantes.
Na ocasião, o premiê húngaro criticou duramente o que chamou de "coalizão dos dispostos", termo usado por países europeus e aliados para designar o grupo que apoia militarmente Kiev.
"Os países que defendem a guerra já formaram uma aliança militar. E, com uma 'elegância incomparável', chamam isso de 'coalizão dos dispostos' — dispostos a enviar outros a morrer pela Ucrânia. Eles estão prontos para mandar ainda mais armas e dinheiro. Declararam a guerra entre a Ucrânia e a Rússia como sendo deles — e, ao fazerem isso, mergulharam nela até o pescoço", disse ele.