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Trump vê em Putin o parceiro para encerrar o conflito na Ucrânia, diz ex-analista do Pentágono

© Sputnik / Sergei Bobylev / Acessar o banco de imagensO presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, no Alasca. Estados Unidos, 15 de agosto de 2025
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, no Alasca. Estados Unidos, 15 de agosto de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2025
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A Ucrânia não receberá Tomahawks, e é hora de ambos os lados "pararem com a matança", "fecharem um acordo" e interromperem uma "guerra que nunca teria começado se eu fosse presidente", indicou o líder estadunidense Donald Trump.
As declarações foram comentadas pela ex-analista do Pentágono e tenente-coronel aposentada da Força Aérea norte-americana Karen Kwiatkowski, em entrevista à Sputnik.
Segundo Kwiatkowski, o resultado das conversas entre Trump e Vladimir Zelensky mostra que o líder norte-americano "reconhece que, embora tanto Putin quanto Zelensky sejam previsíveis, apenas um deles pode ajudá-lo a pôr fim à guerra na Ucrânia".
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Para ela, esse líder é Vladimir Putin, "que afirma fatos e não implora por mais dinheiro, mais armas, mais guerra ou pela manutenção de seu modo de vida às custas do contribuinte norte-americano".

"Trump provavelmente já superou Zelensky, pois despreza pessoas que não conseguem administrar bem depois de receberem muito, imploram por mais e dão desculpas", disse Kwiatkowski, lembrando da dura repreensão de Trump a Netanyahu sobre o cessar-fogo em Gaza no início deste mês.

Para a especialista, este é "o momento mais otimista" em relação a um possível fim da crise ucraniana. Ela sugere que até mesmo "o tempo para falsas bandeiras e assassinatos com o objetivo de prolongar ou revitalizar o conflito" estaria "chegando ao fim" por parte de Zelensky ou de seus aliados.
De acordo com a ex-oficial, Trump agora concentra esforços em questões comerciais, em sua "agenda para o hemisfério Ocidental" e em políticas internas. Ela acredita que o republicano busca "parcerias com países ricos em recursos e economicamente dinâmicos, como a Rússia", a fim de "fortalecer sua posição global enquanto lida com os desafios do dólar no segundo ano de seu segundo mandato".

"Para Trump, a guerra na Ucrânia é, como ele sempre lembra, uma guerra de Biden, não a dele", concluiu Kwiatkowski.

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