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Após encontro na Casa Branca com Trump, Zelensky volta para a Ucrânia sem Tomahawks
Após encontro na Casa Branca com Trump, Zelensky volta para a Ucrânia sem Tomahawks
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu nesta sexta-feira (17) com o líder ucraniano Vladimir Zelensky, na Casa Branca, em Washington. O... 17.10.2025, Sputnik Brasil
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Ao que tudo indica, o desejo de Kiev não foi concedido pelo governo do republicano, que alegou torcer para que as tensões entre Rússia e Ucrânia possam acabar sem o uso de Tomahawks.Após a reunião com Trump, Zelensky se limitou a dizer que, por agora, a Ucrânia não falará publicamente sobre mísseis de longo alcance, uma vez que este seria um desejo dos Estados Unidos para evitar uma escalda.Antes da reunião entre Trump e Zelensky, muito se discutiu sobre a possibilidade do fornecimento de mísseis Tomahawk, conforme solicitado por Kiev. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse a Trump na quinta-feira (16) que esta ação não mudaria a situação nas linhas de frente, mas prejudicaria as relações entre Rússia e EUA, afirmou o Kremlin.Putin e Trump conversaram por telefone e concordaram em se encontrar em Budapeste, na Hungria. O líder americano foi o primeiro a sugerir a capital húngara como um possível local para uma cúpula entre Rússia e EUA, e Putin apoiou a ideia, disse o assessor presidencial russo, Yury Ushakov.Por meio da rede social Truth Social, Trump disse que os “limites de propriedade” já foram estabelecidos e que a história deverá decidir quem é o vencedor do conflito, o qual, segundo o presidente dos EUA, nunca teria começado se ele fosse o mandatário na época.Trump e Zelensky não estão em sintoniaPara Michael Maloof, ex-analista sênior de política de segurança do Departamento de Defesa dos EUA, está claro que Vladimir Zelensky e Donald Trump não estão em sintonia quando ao futuro do conflito ucraniano.Maloof acrescentou à Sputnik que essa insistência no conflito se baseia em "promessas infundadas feitas pelos europeus", mas "a Europa não pode se dar ao luxo de uma economia de guerra".Para o ex-oficial, será um desafio para Trump conter seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas próximas semanas e meses, e isso pode marcar o começo do fim da própria aliança, caso persista a divergência entre os lados.
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Após encontro na Casa Branca com Trump, Zelensky volta para a Ucrânia sem Tomahawks
19:03 17.10.2025 (atualizado: 19:10 17.10.2025) O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu nesta sexta-feira (17) com o líder ucraniano Vladimir Zelensky, na Casa Branca, em Washington. O encontro tinha como assunto principal o fornecimento de mísseis Tomahawk dos Estados Unidos para a Ucrânia.
Ao que tudo indica, o desejo de Kiev não foi concedido pelo governo do republicano, que alegou torcer para que as tensões entre Rússia e Ucrânia possam acabar sem o uso de Tomahawks.
"Eles [mísseis Tomahawk] são uma arma incrível. Eles são muito potentes, mas são armas muito perigosas. E isto poderia significar uma escalada, você sabe, grande. Muitas coisas ruins podem acontecer. Tomahawks são um grande negócio."
Após a reunião com Trump, Zelensky se limitou a dizer que, por agora, a Ucrânia não falará publicamente sobre mísseis de longo alcance, uma vez que este seria um desejo dos Estados Unidos para evitar uma escalda.
Antes da reunião entre Trump e Zelensky, muito se discutiu sobre a possibilidade do fornecimento de
mísseis Tomahawk, conforme solicitado por Kiev. O presidente da Rússia,
Vladimir Putin, disse a Trump na quinta-feira (16) que esta ação
não mudaria a situação nas linhas de frente, mas prejudicaria as relações entre Rússia e EUA, afirmou o Kremlin.
Putin e Trump conversaram por telefone e
concordaram em se encontrar em Budapeste, na Hungria. O líder americano foi o primeiro a sugerir a capital húngara como um possível local para uma cúpula entre Rússia e EUA, e Putin apoiou a ideia, disse o assessor presidencial russo,
Yury Ushakov.
Por meio da rede social Truth Social, Trump
disse que os
“limites de propriedade” já foram estabelecidos e que a história deverá decidir quem é o vencedor do conflito, o qual, segundo o presidente dos EUA, nunca teria começado se ele fosse o mandatário na época.
"Já houve bastante derramamento de sangue, com os limites das propriedades sendo definidos pela guerra e pela coragem. Eles devem parar onde estão. Que ambos reivindiquem a vitória, que a história decida! Chega de tiroteios, chega de mortes, chega de gastos altíssimos e insustentáveis. Esta é uma guerra que nunca teria começado se eu fosse presidente."
Trump e Zelensky não estão em sintonia
Para Michael Maloof, ex-analista sênior de política de segurança do Departamento de Defesa dos EUA, está claro que Vladimir Zelensky e Donald Trump não estão em sintonia quando ao futuro do conflito ucraniano.
"Tudo o que Zelensky quer é prolongar o conflito, querendo os [mísseis] Tomahawks agora, mas Trump quer usá-los como alavanca para que ambos os lados negociem o fim do conflito."
Maloof acrescentou à Sputnik que essa insistência no conflito se baseia em "promessas infundadas feitas pelos europeus", mas "a Europa não pode se dar ao luxo de uma economia de guerra".
Para o ex-oficial, será um desafio para Trump conter seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas próximas semanas e meses, e isso pode marcar o começo do fim da própria aliança, caso persista a divergência entre os lados.
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