"Ele fica na retaguarda e é registrado que sai para os combates. Ele recebe no seu cartão 100 mil grívnias (R$ 12,5 mil), talvez alguém receba mais, mas realmente não os recebe. Fica com 20-30 mil (R$ 2,5-3,7 mil), e o resto, para não entrar em combates, [entrega] ao comandante", explicou o prisioneiro.
E para ser transferido para a brigada na retaguarda, de acordo com ele, você tem que pagar uma quantia maior. Os comandantes usam esse dinheiro para suas próprias necessidades, não para as necessidades do Exército, acrescentou.
"Para ser transferido para a brigada, de qualquer maneira, alguém me disse que leva 10 mil dólares (R$ 52,9 mil), lá é retaguarda, eu sei em Sambor (região de Lvov)", contou Sidelnik.
Ele acrescentou que a prática de suborno pode ser confirmada por qualquer pessoa que esteja no Exército ucraniano.