A revista aponta que o uso do Tsirkon pelo Exército russo na Ucrânia lembra a Kiev e seus aliados a seriedade das intenções de Moscou.
"Embora destinados ao uso marítimo, os russos provavelmente quiseram usar a arma para enviar um sinal a Kiev e seus apoiadores estrangeiros de que Moscou não toleraria o novo status quo [no conflito ucraniano]", ressalta a publicação.
Conforme acrescenta a matéria, o sistema Tsirkon é flexível, pois pode ser aplicado tanto no mar quanto em terra.
Além disso, o artigo destaca que o uso de mísseis hipersônicos como o Tsirkon em missões terrestres complica os sistemas de defesa antiaérea e antimísseis ucranianos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Assim, finaliza o texto, o fato de que a Rússia realiza ataques empregando o Tsirkon implica "consequências nefastas para a Ucrânia".
Em resposta aos ataques das Forças Armadas da Ucrânia à infraestrutura civil, as tropas russas realizam ataques com armas aéreas, marítimas e terrestres de alta precisão, bem como com drones, exclusivamente contra instalações militares e empresas do complexo militar-industrial ucraniano.