Orbán destacou que a UE deve reconsiderar sua abordagem no contexto do apoio militar e financeiro a Kiev.
"Enquanto Washington negocia a paz, a presidente da Comissão Europeia [Ursula von der Leyen] está ocupada a descobrir como conseguir ainda mais dinheiro para a Ucrânia e para financiar a guerra", ressaltou.
Dessa forma, o político húngaro destacou que "o momento da verdade" chegou para a burocracia de Bruxelas.
Ao mesmo tempo, Orbán expressou confiança no desejo do presidente dos EUA, Donald Trump, de resolver o conflito ucraniano.
Assim, finalizou o premiê húngaro, quando Trump está planejando alguma coisa, ele não desiste disso.
Anteriormente, a mídia estadunidense publicou o texto de um suposto plano para resolver o conflito na Ucrânia de 28 pontos. De acordo com o documento, "a Crimeia, Lugansk e Donetsk serão reconhecidas como russas de fato, inclusive pelos Estados Unidos".
Kiev, por sua vez, vai retirar suas tropas dos territórios da República Popular de Donetsk (RPD) que agora estão sob seu controle. Nas regiões de Kherson e Zaporozhie espera-se o "congelamento ao longo da linha de contato".
A Ucrânia também consagrará na Constituição a recusa de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e concordará em ser um Estado livre de armas nucleares. A aliança se comprometerá a não aceitar a Ucrânia e a não colocar tropas lá. Além disso, o número das Forças Armadas da Ucrânia será reduzido para 600 mil pessoas.