"Retornar à escravidão é impossível para nós", enfatizou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nos últimos dias que estaria disposto a conversar com seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, em meio às tensões entre as duas nações devido ao envio de tropas americanas para o Caribe.
Maduro afirmou que "quem quiser conversar com a Venezuela, nós conversaremos, cara a cara, sem nenhum problema".
Em setembro, Maduro enviou uma carta a Trump convidando-o a preservar a paz por meio do diálogo e da compreensão em todo o hemisfério, após o envio de tropas para o Caribe.
Em agosto, os EUA enviaram três navios com 4 mil soldados para as águas caribenhas próximas à Venezuela, alegando que estavam combatendo o narcotráfico. Além disso, na semana passada, o USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, chegou ao Caribe, próximo à Venezuela.
Diversas companhias aéreas suspenderam voos para a Venezuela
A Avianca, a Iberia e outras companhias aéreas tomaram a decisão de suspender voos para a Venezuela após a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) emitir um alerta sobre a "situação potencialmente perigosa" ao sobrevoar a Venezuela, no contexto do destacamento militar dos EUA no Caribe.
Segundo relatos da imprensa, diversos voos para a Venezuela oferecidos por essas companhias aéreas não estão mais disponíveis.