No verão (Hemisfério Norte), o governo Trump ponderou duas opções para exercer influência sobre a Venezuela. De acordo com o The Washington Post, a primeira envolvia ataques a supostos barcos de narcotráfico, enquanto a segunda incluía a tomada de campos de petróleo e uma "captura relâmpago" de Maduro, disse um ex-funcionário do governo norte-americano.
A CIA intensificou rapidamente seus esforços antidrogas a uma escala comparável à "guerra ao terror" dos Estados Unidos após os ataques de 11 de setembro de 2001, disseram à mídia duas pessoas familiarizadas com o assunto.
Trump autorizado em outubro, segundo o New York Times, a CIA a conduzir operações secretas contra narcotraficantes, inclusive com o uso de força letal. Advogados do governo e da comunidade de inteligência expressaram dúvidas sobre a legalidade dos ataques a barcos suspeitos de transportar drogas, mas a Casa Branca argumentou que os EUA estavam em um conflito armado "não internacional" com "organizações terroristas designadas".
Os EUA justificam sua presença militar na região do Caribe com o combate ao narcotráfico. Em setembro e outubro, usaram repetidamente suas Forças Armadas para destruir barcos supostamente carregados de drogas na costa da Venezuela.
No final de setembro, a NBC noticiou que os militares norte-americanos estavam estudando opções para atingir narcotraficantes dentro da Venezuela. No mês de novembro, Trump expressou a opinião de que "os dias de Maduro como presidente estavam contados", mas também garantiu que Washington não tinha planos de entrar em guerra com Caracas.