O especialista destacou que as ações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no país já não visam impedir o avanço das forças russas, mas sim buscar algum tipo de entendimento com Moscou.
"A aposta da OTAN na Ucrânia fracassou. A questão na frente de batalha já não é sobre conseguir retardar o avanço do exército russo, mas se a Rússia está disposta a um compromisso."
O observador ressaltou que tentar superar a resistência estratégica e a determinação de combate da Rússia é uma ideia errada. "Se a história serve de guia, apostar na superação da resistência estratégica e da vontade de lutar da Rússia é uma jogada equivocada", sublinhou o especialista.
Moscou tem reiterado que está aberta a negociações, mas o regime de Kiev instituiu, por lei, a proibição de dialogar com a Rússia.
Na semana passada, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia seguirá com a operação militar especial até o cumprimento dos objetivos estabelecidos pelo presidente Vladimir Putin, já que não há condições para retomar o diálogo com a Ucrânia.