Panorama internacional

Atirador de Washington era membro de 'esquadrão da morte' dos EUA no Afeganistão, afirma mídia

O suspeito de atacar dois membros da Guarda Nacional na capital dos EUA, em Washington, fazia parte de uma força paramilitar afegã chamada Unidade Zero, que trabalhava com a CIA, segundo informou o jornal norte-americano The New York Times nesta sexta-feira (28).
Sputnik
"Essas unidades eram conhecidas por sua brutalidade e grupos de direitos humanos as chamavam de 'esquadrões da morte'", assinalou o meio de comunicação.
O afegão, identificado como Rahmanullah Lakanwal, atirou contra a agente Sarah Beckstrom, de 20 anos, que morreu após o ataque, e Andrew Wolfe, que continua hospitalizado. O atirador também ficou ferido no confronto.
A publicação afirmou que essas forças foram acusadas de cometer assassinatos generalizados de civis. Um amigo do suspeito disse ao jornal que ele sofria de problemas de saúde mental e era dependente de drogas.
Os integrantes das Unidades Zero estavam entre os milhares de afegãos realocados nos Estados Unidos durante o governo do ex-presidente Joe Biden após a retirada das tropas americanas do Afeganistão em 2021, depois de 20 anos de ocupação do país.
Panorama internacional
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O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou depois do ataque que seriam "exaustivamente" investigadas as pessoas provenientes do Afeganistão que chegaram ao país durante o mandato de Biden (2021-2025).
Trump também anunciou nas redes sociais que vai "pausar permanentemente" a imigração de pessoas vindas de países que ele classifica como "terceiro mundo" e acabar com os benefícios e subsídios aos não-cidadãos americanos que estão nos EUA.
Ele acrescentou que vai "desnaturalizar imigrantes que minam a tranquilidade doméstica e deportar qualquer estrangeiro que seja um encargo público, risco à segurança ou incompatível com a civilização ocidental".
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