Na última sexta-feira (28), o Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU, na sigla em inglês) e a Procuradoria Especializada Anticorrupção realizaram buscas no gabinete de Yermak em meio ao escândalo de corrupção. Posteriormente, Zelensky assinou um decreto destituindo Yermak do cargo.
"Yermak foi o principal ideólogo da guerra dentro do governo Zelensky. Essa posição lhe permitiu concentrar em suas mãos um poder ilegítimo, mas ainda assim muito real, no país, ao qual ninguém podia resistir. Qualquer um que não apenas se opusesse, mas até mesmo manifestasse desagrado em relação a essa estrutura de poder, era acusado de trabalhar para o inimigo", declarou Medvedchuk.
Já a revista The American Conservative defendeu que a medida pode levar Kiev a tomar uma posição "mais flexível" nas negociações para resolver o conflito ucraniano. "A saída de Yermak da equipe de negociação aumenta as chances de que Kiev adotará uma abordagem mais flexível das negociações", escreveu a mídia.
Conforme a publicação, houve um raro consenso dos dois partidos nos EUA que consideraram Yermak "irritante e malfeitor político". Além disso, o texto considera que a equipe do presidente Trump terá menos obstáculos para "manobras geopolíticas" na questão ucraniana.
Conforme a publicação, houve um raro consenso dos dois partidos nos EUA que consideraram Yermak "irritante e malfeitor político". Além disso, o texto considera que a equipe do presidente Trump terá menos obstáculos para "manobras geopolíticas" na questão ucraniana.