Mais cedo, a CNN internacional noticiou que Trump planejava realizar uma reunião para discutir os próximos passos de seu governo em relação à Venezuela, em meio à escalada das tensões entre os dois países.
A reunião contará com a presença do secretário de Guerra, Pete Hegseth, do chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, e do secretário de Estado, Marco Rubio, além da chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, e do vice-chefe de gabinete, Stephen Miller.
"Em nome da transparência, confirmo que o presidente se reunirá com sua equipe de segurança nacional para tratar desse assunto e de muitos outros. Ele se reúne com sua equipe de segurança nacional com bastante frequência. Ele é o comandante-em-chefe. Faz parte de sua responsabilidade garantir a paz mundial", disse Leavitt.
No entanto, ela se recusou a divulgar detalhes específicos da reunião.
No último domingo (30), a publicação norte-americana Miami Herald afirmou que as autoridades dos Estados Unidos intimaram o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a renunciar ao cargo de chefe do Executivo, garantido "passagem segura" para ele, a esposa e o filho.
Alguns republicanos do Congresso expressaram preocupação com as ações militares dos EUA na costa da Venezuela e se juntaram aos democratas ao prometerem investigar possíveis ataques múltiplos contra barcos de pesca, embora não houvesse notícias nesta segunda-feira sobre quaisquer reuniões ou audiências, segundo a Reuters.
Maduro, por sua vez, declarou hoje que jura "lealdade absoluta" ao povo venezuelano. Cercado por outros altos funcionários do governo, o presidente discursou para uma multidão em frente ao palácio presidencial, após o governo convocar uma marcha para empossar os novos líderes locais do partido socialista governista PSUV.
"Tenham certeza de que, assim como jurei diante do corpo do nosso comandante [Hugo] Chávez antes de me despedir dele lealdade absoluta ao custo da minha própria vida e tranquilidade, eu juro a vocês lealdade absoluta até o fim, enquanto pudermos viver esta bela e heroica história", disse Maduro. "Tenham certeza de que eu nunca os decepcionarei, nunca, jamais, jamais."
As tropas americanas realizaram pelo menos 21 ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico desde setembro, matando pelo menos 83 pessoas.