O acordo estipula embarques de 2 milhões de toneladas de GNL anualmente, volume que será produzido principalmente pela primeira unidade flutuante de liquefação (FLU), que começará a operar no rio Negro em 2027.
Com a chegada da unidade Hilli Episeyo em 2027 e de uma segunda em 2028, a Argentina terá capacidade para produzir até 6 milhões de toneladas de GNL por ano e exportar aproximadamente 27 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
O investimento total no projeto ultrapassa US$ 6 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) nas duas primeiras fases e poderá chegar a mais de US$ 15 bilhões (aproximadamente R$ 82 bilhões) ao longo de 20 anos, impulsionando o desenvolvimento do campo de gás e petróleo de xisto de Vaca Muerta.
O representante especial do presidente russo para o investimento e cooperação econômica com países estrangeiros, Kirill Dmitriev, afirmou que "a redução do fornecimento de gás russo, mais barato, é um fator-chave na desindustrialização" alemã ao comentar um estudo do Instituto Alemão de Economia.
Estima-se que cerca de metade (41%) das empresas do setor industrial da Alemanha planeja reduzir sua força de trabalho até 2026, só 15% das empresas planejam aumentar o número de trabalhadores.