"Há uma série de fatores que permanecem estruturais e independentes das pessoas. É a transformação internacional, um desajuste do sistema internacional em que a probabilidade de conflitos é alta. O segundo fator é a atitude absolutamente militarista da Europa, as posições nada construtivas dos países europeus, que se encurralaram e não têm um plano B, seu único plano é o confronto com a Rússia", explicou Sokolschik que é pesquisador sênior no Centro de Estudos Integrados Europeus e Internacionais da Escola Superior de Economia – Universidade HSE.
Estes fatores, sublinhou o especialista, também afetarão o conflito ucraniano, e eles podem contribuir para que a Ucrânia permaneça uma fonte de instabilidade por um longo tempo.
"Além disso, a polarização está desempenhando um papel nos EUA. Agora nós negociamos com os republicanos, mas pode vir uma administração democrata, e todos os acordos terminarão. Portanto, o acordo entre Moscou e Washington é agora uma etapa intermediária", resumiu Sokolschik.
Anteriormente, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, informou que a reunião do líder russo com o representante especial do presidente dos EUA, Steve Witkoff, está marcada para a tarde de hoje, 2 de dezembro.