Sudhakar Dalela se comprometeu em levar adiante a agenda coletiva apresentou as prioridades da presidência do BRICS para 2026, que estarão estruturadas em quatro eixos: resiliência, inovação, cooperação e sustentabilidade:
"Nossa presidência permanecerá guiada pelos princípios fundamentais de continuidade, consolidação e consenso, enquanto permanece responsiva aos desenvolvimentos globais emergentes e às prioridades em evolução do Sul Global", disse.
O encontro, que durou dois dias, debateu o balanço da presidência brasileira em seis áreas-chave: Cooperação Global em Saúde; Mudança do Clima; Comércio, Investimento e Finanças; Arquitetura Multilateral para a Paz e Segurança; Governança da Inteligência Artificial; e Desenvolvimento Institucional.
As resoluções já acordadas na presidência brasileira que ganharão continuidade serão o desenvolvimento de sistemas de redução de desastres climáticos , a cooperação para o uso equitativo de Inteligência Artificial , o compartilhamento de saberes científicos e de pesquisa, entre outros.
Além disso, terão seguimento os debates políticos de relevância para o Sul Global, que guiaram a presidência brasileira do Brics: governança global mais inclusiva e diversa e a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Apesar da transmissão oficial da presidência do Brics para a Índia ter ocorrido, o Brasil segue à frente do agrupamento até 31 de dezembro de 2025.
Na próxima semana será realizado um último workshop sobre segurança, com a participação do embaixador Celso Amorim, assessor para assuntos internacionais da Presidência da República.