Panorama internacional

Escândalo de corrupção em Kiev mina posição dos que apoiam sanções contra Moscou, diz analista

O escândalo de corrupção que eclodiu na Ucrânia prejudicou os políticos norte-americanos dispostos a promover sanções contra a Rússia, disse à Sputnik Larry Johnson, ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos.
Sputnik
Johnson apontou que os apoiadores das sanções contra a Rússia entre as elites norte-americanas não podem mais apresentar Kiev como uma vítima inocente no conflito.

"As notícias sobre a corrupção na Ucrânia que vieram a público fizeram com que esse processo descarrilasse. Com a corrupção em grande escala, se tornou extremamente difícil apresentar a Ucrânia como uma vítima inocente", ressaltou.

Conforme acrescentou o interlocutor da Sputnik, um dos principais defensores norte-americanos da imposição de sanções contra a Rússia recebeu quantias significativas no âmbito de um esquema de corrupção envolvendo a Ucrânia.
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Assim, finalizou o analista, diante do tema da corrupção, essa pessoa provavelmente não desejará prosseguir com a questão.

Escândalo de corrupção em Kiev

Em 10 de novembro, o Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU, na sigla em inglês) lançou uma operação especial de grande escala para desarticular esquemas de corrupção na indústria energética do país.
A agência divulgou uma foto de sacos cheios de moeda estrangeira apreendidos durante as buscas, e informou que os valores obtidos por meio de desvios no setor energético foram legalizados por intermédio do gabinete da liderança ucraniana em Kiev.
Em 11 de novembro, o NABU acusou sete membros de uma organização criminosa envolvida em corrupção no setor energético, incluindo Timur Mindich, conhecido como o operador financeiro de Zelensky.
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