Ele respondeu nesta sexta-feira (12) aos questionamentos feitos pela Justiça da Itália, que na semana passada suspendeu o julgamento da extradição solicitada pelo governo brasileiro para esperar a resposta do STF. O julgamento será retomado na próxima quinta-feira (18).
A deputada está presa na Itália, para onde viajou, após a condenação pela Corte Suprema, em junho, a dez anos de prisão e à perda do mandato por ter comandado a invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sem possibilidade de recurso.
A manifestação foi feita com base em informações da Vara de Execuções Penais (VEP) e enviada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que enviará a comunicação oficial à Justiça Italiana.
Segundo a VEP, a Colmeia também mantém padrões de salubridade, segurança e assistência às detentas, conforme determina a Lei de Execuções Penais.
Mais cedo, o STF anulou a decisão da Câmara dos Deputados e decidiu pela perda imediata do mandato da deputada, após, na madrugada de ontem, a Câmara dos Deputados ter votado contra a cassação.
Os deputados rejeitaram a recomendação de cassação apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), horas antes, aprovada por 32 votos a 2. O movimento contou com apoio de integrantes do centrão.
Os deputados rejeitaram a recomendação de cassação apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), horas antes, aprovada por 32 votos a 2. O movimento contou com apoio de integrantes do centrão.
De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra Alexandre de Moraes. Após a fuga para a Itália, em julho, o governo brasileiro solicitou a extradição da deputada, que tem dupla cidadania e buscou pedir asilo político no país europeu.