Panorama internacional

Pentágono sugere que Rússia e China estão criando satélites difíceis de detectar com radares ou telescópios

Os militares dos EUA afirmam que a Rússia e a China estão trabalhando na criação de satélites experimentais de baixa visibilidade, que são mais difíceis de detectar com radares ou telescópios, relata o portal Breaking Defense.
Sputnik
"De acordo com um alto representante da Força Espacial dos EUA, a China e a Rússia estão experimentando tecnologias de invisibilidade para dificultar a detecção de seus satélites por radares e telescópios", escreve a publicação.
Segundo o portal, tanto Moscou quanto Pequim estão desenvolvendo naves espaciais dessa classe, como o satélite russo Mozhayets-6 e o protótipo experimental chinês Olive-B.
A Rússia colocou recentemente em órbita terrestre média o satélite experimental Mozhayets-6, de "visibilidade muito baixa", observou o sargento Ron Lerch, assessor sênior do Chefe Adjunto do Estado-Maior de Inteligência da Força Espacial. O militar acrescentou que veículo espacial russo tem uma magnitude visual de 16. Quanto maior a magnitude, mais brilhante e perceptível é o objeto, portanto, as características do Mozhaets-6 "o tornam muito difícil de distinguir", enfatizou Lerch.
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"Antes costumávamos falar desse jogo de gato e rato na órbita geoestacionária, os satélites chineses, russos e americanos meio que seguiam uns aos outros. No ano passado o que vimos na órbita terrestre baixa foi mais como um jogo de esconde-esconde", afirmou o conselheiro, segundo o portal.

A empresa privada norte-americana Slingshot Aerospace, aliás, detectou o satélite russo antes do Departamento de Defesa dos EUA, pelo menos publicamente, de acordo com um comunicado da empresa de 17 de novembro.
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