A ocorrência foi informada inicialmente pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). Segundo o sindicato, a P-40 entrou em operação em 2001 e atua como uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência, sendo estratégica para a produção nacional de petróleo.
A estatal confirmou a interrupção da produção, disse que o sistema de proteção da plataforma detectou o vazamento de gás e que atuou imediatamente dentro das normas de segurança. Como medida preventiva, todas as linhas foram despressurizadas e a produção da unidade foi temporariamente paralisada.
"O incidente não tem relação com o movimento de paralisação de trabalhadores da Petrobras", disse a empresa em nota. "A produção das demais plataformas da Bacia de Campos segue normalmente".
Os órgãos reguladores competentes foram acionados, acrescentou a petroleira, e será constituída uma comissão especial para investigar as causas do vazamento.
De acordo com o Sindipetro-NF, a plataforma é atualmente operada por equipe de contingência da Petrobras, em substituição aos trabalhadores regulares que estão em greve nacional, na segunda-feira (15), após rejeitarem a proposta da empresa para o novo Acordo Coletivo de Trabalho.
A paralisação envolve sindicatos da Federação Única dos Petroleiros e da Federação Nacional dos Petroleiros, que representam mais de 75 mil petroleiros em todo o país.
A categoria critica o reajuste salarial de 5,66% e cobra recomposição de perdas, retomada de direitos, pagamento das dívidas com a Petros (o fundo de pensão dos funcionários) e melhores condições de trabalho.
Unidades administrativas, plataformas e refinarias foram afetadas, mas seguem operando com equipes mínimas.