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Ibama autoriza Petrobras a iniciar perfuração exploratória na foz do Amazonas
Ibama autoriza Petrobras a iniciar perfuração exploratória na foz do Amazonas
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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) que obteve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença de... 20.10.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com a estatal, os trabalhos de perfuração devem começar imediatamente e terão duração estimada de cinco meses. O objetivo é realizar uma pesquisa exploratória para reunir dados geológicos e avaliar o potencial de petróleo e gás na região. A Petrobras reforçou que nessa etapa não há produção de petróleo, apenas coleta de informações técnicas."Vamos operar na Margem Equatorial com segurança, responsabilidade e qualidade técnica. Esperamos obter excelentes resultados nessa pesquisa e comprovar a existência de petróleo na porção brasileira dessa nova fronteira energética mundial", garantiu a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que o potencial dos poços na foz do rio Amazonas pode chegar a 10 bilhões de barris.A permissão vem após reclamações da empresa contra o atraso na obtenção da licença. Segundo Chambriard, a sonda exploratória usada nesse tipo de operação havia sido alugada até o dia 21 deste mês, amanhã, e, caso o processo não começasse até lá, ela seria remanejada para outro local, devido à alta demanda mundial pelo equipamento de ponta."E, se ela for retirada e substituída por outra sonda no futuro, o que vai acontecer é que o processo de licenciamento começa todo de novo", explicou a presidente da petroleira.A notícia foi celebrada por membros do governo federal, como o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso. "Hoje é um dia histórico", classificou.O mesmo tom foi usado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). "Recebi com grande alegria a notícia sobre o avanço nas etapas para a pesquisa exploratória de petróleo na Margem Equatorial. Essa é uma vitória do Amapá e do Brasil. Um marco resultado do empenho e do trabalho conjunto de vários atores que defendem um futuro energético sustentável para o nosso país."O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também comentou a notícia da aprovação dos testes pelo Ibama. "Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros."Por outro lado, a notícia foi criticada por ambientalistas que veem na aprovação, tão próxima da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém (PA), uma sabotagem ao caminho da descarbonização e do abandono dos combustíveis fósseis.
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Ibama autoriza Petrobras a iniciar perfuração exploratória na foz do Amazonas
14:19 20.10.2025 (atualizado: 16:02 20.10.2025) A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) que obteve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença de operação para iniciar a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059, situado em águas profundas do Amapá a cerca de 500 km da foz do rio Amazonas e 175 km da costa.
De acordo com a estatal, os trabalhos de perfuração devem começar imediatamente e terão duração estimada de cinco meses. O objetivo é realizar uma pesquisa exploratória para reunir dados geológicos e avaliar o potencial de petróleo e gás na região. A Petrobras reforçou que nessa etapa não há produção de petróleo, apenas coleta de informações técnicas.
"Vamos operar na Margem Equatorial com segurança, responsabilidade e qualidade técnica. Esperamos obter excelentes resultados nessa pesquisa e comprovar a existência de petróleo na porção brasileira dessa nova fronteira energética mundial", garantiu a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que o potencial dos poços na foz do rio Amazonas pode chegar a 10 bilhões de barris.
A permissão vem após
reclamações da empresa contra o atraso na obtenção da licença. Segundo Chambriard, a sonda exploratória usada nesse tipo de operação havia sido alugada até o dia 21 deste mês, amanhã, e, caso o processo não começasse até lá, ela seria remanejada para outro local, devido à alta demanda mundial pelo equipamento de ponta.
"E, se ela for retirada e substituída por outra sonda no futuro, o que vai acontecer é que o processo de licenciamento começa todo de novo", explicou a presidente da petroleira.
A notícia foi celebrada por membros do governo federal, como o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso. "Hoje é um dia histórico", classificou.
"São pesquisas para a descoberta de riquezas como petróleo, que serão decisivas para o nosso presente e para o nosso futuro."
O mesmo tom foi usado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). "Recebi com grande alegria a notícia sobre o avanço nas etapas para a pesquisa exploratória de petróleo na Margem Equatorial. Essa é uma vitória do Amapá e do Brasil. Um marco resultado do empenho e do trabalho conjunto de vários atores que defendem um futuro energético sustentável para o nosso país."
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também comentou a notícia da aprovação dos testes pelo Ibama. "Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros."
"A Margem Equatorial representa o futuro da nossa soberania energética. O Brasil não pode abrir mão de conhecer seu potencial. […] O nosso petróleo é um dos mais sustentáveis do mundo, com uma das menores pegadas de carbono por barril produzido, assim como a nossa matriz energética altamente renovável, que é exemplo para o mundo."
Por outro lado, a notícia foi criticada por ambientalistas que veem na aprovação, tão próxima da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém (PA), uma
sabotagem ao caminho da descarbonização e do abandono dos combustíveis fósseis.
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