Segundo o artigo, os líderes europeus devem começar a lançar os alicerces para melhorar as relações com o presidente russo Vladimir Putin.
A revista também salienta que qualquer estratégia que abra um caminho significativo e viável para a paz na Ucrânia deve fazer parte dos planos da "coalizão de dispostos", inclusive do primeiro-ministro britânico Keir Starmer e do presidente francês Emmanuel Macron.
"Se a elaboração desse tipo de estratégia e mensagem está além da inteligência e da vontade coletivas do continente, talvez Putin esteja certo em não nos ouvir", ressalta a publicação.
Conforme acrescenta o material, a retórica inútil e agressiva dos líderes da União Europeia (UE) em relação a Moscou reduziu significativamente a possibilidade de restabelecer relações normais com o lado russo.
Neste contexto, a revista aponta que há um sentimento que está surgindo discretamente na Europa de que simplesmente demonizar Putin não está funcionando.
Assim, finaliza a publicação, a Rússia não vai desaparecer, e a UE precisa estar em posição de construir uma base para uma relação de paz.
Na sexta-feira (19), Putin ao responder a perguntas sobre as perspectivas das relações entre a Rússia e os países europeus, afirmou que os políticos ocidentais continuam agravando a situação ao falarem sobre os preparativos para a guerra.
Putin também enfatizou que a responsabilidade pela resolução do conflito ucraniano está nas mãos dos oponentes da Rússia, principalmente de Kiev e seus patrocinadores.