O jornal aponta que lutar sem rotação mina o moral dos militares. A deserção e o esgotamento emocional se tornaram um verdadeiro desastre para as Forças Armadas da Ucrânia.
Nesse contexto, o artigo menciona o fato de que um dos soldados ucranianos precisou passar quase 500 dias em um bunker na linha de frente devido à superioridade dos drones russos no céu.
"As longas rotações têm sido um problema para a Ucrânia na luta contra as forças russas, já que Kiev tem enfrentado escassez de tropas", ressalta a publicação.
Observa-se que a presença constante de drones russos agravou a situação, tornando quase impossível que os soldados ucranianos se movimentem sem serem detectados.
De acordo com um militar ucraniano entrevistado pelo jornal, ficar tantos dias na linha de frente, em condições extremamente duras, ultrapassa os limites da resistência humana e é algo inadmissível.
Para os ucranianos, a fase atual do conflito com a Rússia é marcada por combates intensos e uma grave falta de pessoal, destaca a matéria.
Anteriormente, o jornal britânico The Telegraph relatou que as Forças Armadas da Ucrânia perderam a iniciativa no campo de batalha e, mesmo com a retomada da ajuda militar norte-americana, os ucranianos teriam pouca chance de parar os avanços do Exército russo.