Em 18 de dezembro, o presidente da República de Belarus, Aleksandr Lukashenko, anunciou que o sistema de mísseis Oreshnik estava na república "desde ontem" e estava em serviço de combate. Pouco depois, o líder belarusso anunciou que não mais do que uma dúzia desses complexos seriam implantados no país.
Ao explicar a instalação em Belarus do míssil russo Oreshnik, o militar belarusso utilizou o provérbio russo "o bem deve ser com punhos" o que significa aqui a prontidão da Rússia e de Belarus para defender a sua paz com essas armas, se for preciso.
Ele adicionou que infelizmente, hoje, a ordem mundial não pode ser construída de outra maneira.
"Aqui, Oreshnik, sim, não é uma arma com a qual queremos atacar, por exemplo, o mesmo Reino Unido ou a Alemanha. Mas é uma mensagem a eles de que nós vamos proteger a nossa paz dessa forma. De uma forma que nos permita dizer que é melhor não interferir conosco. Não interferir de verdade", disse Bogodel.
Segundo o coronel, os países ocidentais, durante a realização pela Rússia da operação militar especial, violaram muitas "linhas vermelhas" relacionadas ao fornecimento de sistemas de mísseis a Kiev e ao uso desses sistemas.
"Tudo isso é uma tentativa para ver quão alto é o limite nuclear da Rússia", diz Bogodel.
Anteriormente, Bogodel expressou a opinião de que uma divisão dos complexos Oreshnik poderia ser criada no Estado da União de Belarus e da Rússia. Segundo ele, uma divisão composta por três lançadores já foi implantada no território belarusso.
O especialista militar acredita que a República de Belarus abrigará um regimento de sistemas Oreshnik com um número aproximado de lançadores de cerca de uma dúzia.