Panorama internacional

Ataque à residência de Putin demonstra desespero e pânico em Kiev, diz militar reformado dos EUA

O ataque com drones lançado pela Ucrânia contra a residência do presidente russo Vladimir Putin demonstra o desespero e o pânico de Kiev e é claramente um ato de escalada, disse à Sputnik o tenente-coronel reformado do Exército dos EUA, Earl Rasmussen.
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"Essa ação é claramente um ato de desespero e pânico", ressaltou Rasmussen.
O militar reformardo classificou os ataques vindos da Ucrânia como "notícias muito ruins" e um passo claro rumo à escalada do conflito.
Para ele, o ataque não foi uma coincidência e ocorreu pouco depois das conversas de domingo (28) entre Vladimir Zelensky e o presidente dos EUA, Donald Trump.

"Talvez o sr. Zelensky não tenha ficado satisfeito com o encontro com o presidente Trump", acrescentou.

Rasmussen também alertou que Kiev e seus apoiadores estão jogando um jogo muito perigoso, que pode levar à destruição total da Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, confirmou nesta segunda-feira (29) o ataque ucraniano contra a residência presidencial russa na região de Novgorod, utilizando 91 drones.
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Analista argentino aponta sabotagem ao processo de paz

O analista argentino Marcelo Montes, especialista em Rússia, avaliou que o atentado contra a residência de Putin não é apenas um ataque militar, mas uma tentativa deliberada de sabotar o processo de paz.
"Sabemos que há setores a quem o conflito interessa e que não estão do lado russo, mas sim do lado europeu", disse Montes, que levanta suspeitas sobre ações coordenadas entre serviços britânicos e forças ucranianas para minar qualquer avanço nas negociações entre Trump e Zelensky em Mar-a-Lago.
Segundo ele, o envio de 91 drones à região de Valdai, em Novgorod, exige um nível de sofisticação que Kiev dificilmente teria sem apoio externo.
"Querem provocar uma reação desmedida da Rússia para interromper o processo de paz. Se o acordo estiver tão próximo quanto Trump diz, isso explica muita coisa", concluiu.
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