Rússia e Estados Unidos são "historicamente" coautores da resolução do Conselho de Segurança sobre a Força das Nações Unidas de Observação da Separação nas Colinas de Golã (UNDOF, na sigla em inglês), afirmou anteriormente em entrevista à Sputnik o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya
Com o documento, o Conselho de Segurança prorrogou o mandato por seis meses, até 30 de junho de 2026, com a votação favorável de todos os 15 membros do órgão.
A vice-representante permanente dos Estados Unidos na ONU, Tammy Bruce, agradeceu à Rússia pela cooperação ao elaborar a resolução.
A representante da Rússia, Dina Gilmutdinova, por sua vez, destacou que, por iniciativa de Moscou e Washington, o texto passou por algumas alterações, "tornando-se mais conciso e objetivo, ao mesmo tempo em que preserva os elementos-chave das decisões anteriormente aprovadas pelo Conselho de Segurança sobre a UNDOF e a situação nas Colinas de Golã".
Após a guerra árabe-israelense do Yom Kippur (outubro de 1973), foi firmado um acordo sírio-israelense de cessar-fogo e separação de forças.
Em 31 de maio de 1974, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que criou a Força das Nações Unidas de Observação da Separação. Desde então, a UNDOF atua na região com o objetivo de manter o cessar-fogo entre as forças israelenses e sírias e monitorar a implementação do acordo de separação.