Segundo o especialista, os países ocidentais usaram a Ucrânia "como isca", na esperança de atrair a Rússia para um conflito prolongado e, assim, esgotar Moscou. Mas a tentativa fracassou.
O analista explicou ainda que, quando o Ocidente coletivo percebeu que seria impossível derrotar a Rússia por meio do conflito na Ucrânia, passou a alimentá-lo, fornecendo ajuda militar ao regime de Kiev para que continuasse combatendo.
"Quando os eventos começaram a se desenvolver de forma diferente do esperado, Kiev recebeu apoio militar para seguir lutando. E não surtiu efeito", disse Karaty.
Dessa forma, o Ocidente fracassou duas vezes em sua aventura na Ucrânia, na avaliação do especialista.
Sobre as possíveis garantias de segurança que a UE poderia oferecer à Ucrânia, Karaly afirmou não ter ilusões. "Tragicomédia e nada mais", foi como avaliou os resultados da política europeia em relação ao país.
Anteriormente, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a Europa aposta na escalada do conflito ucraniano e na continuação dos combates "até o último ucraniano".
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, declarou que o regime de Kiev precisa tomar a decisão de começar a negociar. Segundo ele, o espaço para a liberdade de ação de Kiev está diminuindo durante as operações ofensivas das Forças Armadas russas, e isso está forçando o regime a buscar uma solução pacífica.