Durante uma concentração de militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela no estado de Anzoátegui, a 320 quilômetros da capital, o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, disse estar disposto a entregar a vida para “defender a revolução”, e avisou que os Estados Unidos não terão “nem uma gota de petróleo se tentarem algo contra a Venezuela".
Por outro lado, ele acusou a oposição venezuelana de ter uma agenda violenta e de ser tão ruim que é incapaz de fazer o seu trabalho, tendo que buscar a ajuda dos norte-americanos para cumpri-lo. Cabello pediu que o povo não caia em “chantagem” e disse que “um chavista pode ficar incomodado, mas jamais irá votar na direita".
Os Estados Unidos anunciaram, na segunda-feira (2), novas medidas restritivas, de suspensão de vistos, contra antigos e atuais funcionários do governo venezuelano, acusando-os de serem "responsáveis ou cúmplices" por violações dos direitos humanos no país latino-americano. Washington acusa Caracas de tentar "sufocar a dissidência", reprimindo manifestantes que protestam contra a deterioração da situação política, econômica e de segurança no país.
Em julho, a Casa Branca já tinha imposto restrições na concessão de vistos a 24 dirigentes venezuelanos, supostamente envolvidos em violações de direitos humanos e na repressão de grupos opositores ao presidente Nicolás Maduro.