A reunião ministerial foi feita em Montevidéu, capital do Uruguai, a pedido do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que solicitou a colaboração da organização multilateral para analisar a situação interna e as relações do país com os Estados Unidos.
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse que a Unasul quer “evitar que os países de fora da região possam afetar a paz e a estabilidade dos Estados-membros”, reiterando a necessidade de defender a Venezuela e os países da região de qualquer ameaça externa que afete a prosperidade e a paz na América do Sul.
Além do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e dos chanceleres da Colômbia, María Ángela Holguín, e do Equador, participaram da reunião na capital uruguaia a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, bem como o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou, no último dia 2, uma série de novas restrições de visto contra funcionários do governo de Caracas, após declarações de Maduro de que o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, estaria “por trás de um plano para derrubá-lo”.
Em julho do ano passado, a Casa Branca já havia imposto sanções unilaterais a 24 integrantes do regime venezuelano. Washington acusa o governo Maduro de ter agido de maneira violenta na repressão a protestos contra sua gestão. A Venezuela nega todas as acusações.