Durante uma entrevista à agência Sputnik, ele afirmou que a relação com os Estados Unidos nunca é fácil. Segundo o diplomata, "eles tem um ‘código genético' ligado à idéia de exclusividade".
O embaixador disse que Moscou vê a sua tarefa "com firmeza, mas evitando o confronto, levando a administração ao entendimento de que não há alternativa para a construção de relações com base na igualdade e no respeito mútuo".
Kislyak acrescentou que a "diplomacia nos Estados Unidos também é importante para desenvolver as relações com um amplo espectro da sociedade americana — empresas, universidades, estados".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou na última segunda-feira, 10, que as sanções antirrussas estarão em vigor até Moscou cumprir as suas obrigações no âmbito do Acordo de Minsk.
Durante uma entrevista coletiva, Obama voltou a colocar toda a responsabilidade pelos acontecimentos na Ucrânia na Federação da Rússia e nas milícias ucranianas. De acordo com ele, a Rússia "violou os Acordos de Minsk".
A Rússia, por sua vez, nega as acusações do Ocidente de apoiar os rebeldes do leste ucraniano. O presidente Vladimir Putin, declarou que a culpa pela crise na Ucrânia é da interferência dos Estados Unidos e seus aliados, que buscam "impor a sua vontade em todos os lugares".